Um presidente desconectado de seu próprio passado. Essa é a imagem que começa a se cristalizar no Brasil sobre o atual governo Lula. O líder carismático que já foi símbolo de oposição, resistência e diálogo com as massas se tornou, agora, um administrador emperrado, com discurso autorreferente e práticas cada vez mais incompatíveis com os desafios reais do país.
A diferença? As redes sociais.
Elas quebraram o monopólio da narrativa imposta pelos grandes veículos de mídia, hoje atrelados a robustas verbas de publicidade institucional. É nas plataformas digitais que a população tem encontrado espaço para denunciar, criticar, cobrar e expor o que o governo tenta esconder.
Marshall McLuhan, em sua célebre "aldeia global", previu a hiperconectividade, mas jamais poderia imaginar o fenômeno descentralizado das redes sociais atuais: um ambiente orgânico, livre, popular - e extremamente inconveniente para governos autoritários.
Por que Lula teme as redes sociais?
Porque ali, não há edição nem editor.
Porque ali, a corrupção não se varre para debaixo do tapete.
Porque ali, o INSS fraudulento, os Correios saqueados, a Petrobras infiltrada, tudo aparece.
E porque ali, o povo tem voz. E voz de verdade, que viraliza.
A esquerda brasileira, que já dominou o discurso popular, perdeu essa conexão.
Substituiu a linguagem direta por jargões ideológicos.
Trocou a escuta por doutrinação.
Insistiu em controlar em vez de dialogar.
Agora, com o avanço das redes sociais, a esquerda tenta criminalizar o discurso alheio, rotulando críticas como fake news e confundindo regulação com censura. Quer controlar o único espaço onde o contraditório ainda sobrevive.
Lula 3 teve carta branca do Congresso.
Teve tempo, apoio e espaço político. Mas, metade do mandato se foi e o Brasil segue sem rumo.
A economia anda de lado, os gastos públicos disparam como se o dinheiro não tivesse fim.
As políticas sociais, embora populistas, não surtiram o efeito eleitoral esperado.
Mesmo com programas como Bolsa Família, Pé-de-Meia e Auxílio Gás, a aprovação estagna.
E, em vez de apresentar resultados, o governo cria cortinas de fumaça:
Reforma tributária às pressas.
Propostas de controle das redes sociais.
Intervenções legislativas ideológicas e polêmicas.
Tudo, menos um plano consistente de desenvolvimento econômico e social.
Quando a justiça perde a imparcialidade, o Estado de Direito agoniza.
Hoje, as decisões judiciais que interessam ao governo saem com rapidez e vigor, enquanto processos espinhosos dormem nos 'escaninhos'. A politização do Judiciário virou arma para validar abusos e sufocar a oposição.
E como em regimes autoritários modernos, a lei vira instrumento de controle, não de justiça.
Sim. O governo parece apostar em uma tática de:
Criar caos discursivo,
Espalhar conflitos ideológicos,
Distraindo a opinião pública da ineficiência administrativa e da crise fiscal iminente.
Afinal, quanto mais se fala sobre a regulação das redes, menos se fala sobre o rombo nas contas, o desemprego estrutural ou a saúde colapsada.
Fake news se combate com informação, não com silêncio imposto.
Governos sérios respondem com obras, eficiência, diálogo e resultados - não com inquéritos, censuras e intimidações.
Quem teme o povo informado, não governa: ocupa o poder.
O Brasil já viu esse filme. A diferença é que agora, tem câmeras por todos os lados, microfones em todos os celulares e indignação sendo compartilhada em tempo real.
O governo Lula 3 está em xeque - não pelo ódio gratuito, mas pela realidade nua e crua.
E quem planta vento nas redes, colhe tempestade nas urnas.
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