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Política POLÍTICA DO CRIME

Violência vermelha: por que os governos aliados de Lula lideram o ranking da criminalidade no Brasil?

Atlas da Violência escancara o fracasso da esquerda na segurança pública — e levanta questões inquietantes sobre a relação entre lulismo e o avanço do crime organizado

13/05/2025 às 07h46
Por: Douglas Ferreira Fonte: Com informações DP
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Lula com Clécio Luís, governador do Amapá, Estado que ostenta o maior índice de criminalidade do país - Foto: Reprodução
Lula com Clécio Luís, governador do Amapá, Estado que ostenta o maior índice de criminalidade do país - Foto: Reprodução

A cada nova edição do Atlas da Violência, uma pergunta se torna mais difícil de ignorar: por que os Estados governados por aliados de Lula são, em sua maioria, os mais violentos do país? Essa relação, por mais incômoda que seja, é sustentada por dados oficiais. Entre os 15 Estados com as maiores taxas de homicídios por 100 mil habitantes, 10 são comandados por políticos que apoiaram Lula nas eleições de 2022. Apenas quatro são ligados a Jair Bolsonaro. Há ainda o caso clássico do tucano em cima do muro - a governadora Raquel Lyra, de Pernambuco.

Mas o que explicaria tamanha coincidência? É só incompetência ou existe uma tolerância estrutural da esquerda com o crime? Por que há sempre tanta dificuldade da esquerda em lidar com segurança pública? Será que há conivência com facções, narcotráfico ou um temor em confrontar estruturas criminosas que, porventura, garantam sustentação territorial ou até eleitoral? Essas perguntas ainda são evitadas por parte da grande mídia, mas já circulam com força nas ruas e redes sociais.

No topo do ranking da violência está o Amapá, governado por Clécio Luís, um veterano da esquerda (com passagens por PT, PSOL e Rede) atualmente no Solidariedade. O Estado amarga a vergonhosa marca de 57,4 homicídios a cada 100 mil habitantes. Na sequência, vem a Bahia, de Jerônimo Rodrigues (PT), que liderava o ranking até a edição anterior, com 43,9 mortes por 100 mil. E o festival do sangue continua com Pernambuco, Amazonas, Roraima e Alagoas - todos sob comando de aliados do lulopetismo.

E o Piauí? Embora não esteja entre os mais violentos em termos absolutos, há um dado perturbador: lidera o crescimento no número de homicídios de mulheres negras na última década. Também é o segundo Estado com maior índice de violência contra a mulher, segundo levantamento da Rede de Observatórios da Segurança. Coincidência? Ou consequência de 22 anos de hegemonia lulista no poder local?

Enquanto isso, os Estados com melhor desempenho em segurança pública pertencem majoritariamente ao grupo político oposto. São Paulo, comandado por aliados de Bolsonaro, tem uma das menores taxas: 6,4 homicídios por 100 mil. Isso são quase nove vezes menos mortes que no Amapá. Santa Catarina vem logo depois, com 8,8, seguido pelo Distrito Federal (11,4).

A esquerda gosta de repetir que “não existe solução simples para problemas complexos”, mas o que se vê na prática é uma incapacidade crônica de reagir à escalada do crime. Ou pior: uma resistência ideológica em adotar políticas duras contra o crime organizado, por medo de parecer “repressora” ou de ferir alianças subterrâneas.

O que está em jogo não é apenas estatística. É a vida de milhões de brasileiros reféns do medo, da insegurança e da omissão. A esquerda precisa ser confrontada com os dados e responsabilizada por suas escolhas. E o povo precisa decidir: quer continuar refém da criminalidade institucionalizada ou exige uma mudança real - e corajosa?

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