Domingo de tensão em Israel, tragédia evitada pela tecnologia
Neste domingo, 22 de junho, Israel acordou sob ataque. Três regiões foram atingidas por ondas de mísseis lançadas pelo Irã, entre elas Tel Aviv, Haifa e Ness Ziona. O saldo: 23 civis feridos, dezenas de prédios danificados, e um novo alerta sobre os rumos perigosos do conflito no Oriente Médio.
Felizmente, nenhum morto. Infelizmente, o ataque não teve alvos militares - o que escancara a intenção iraniana: não combater exércitos, mas atingir populações. Foi uma agressão covarde, planejada para ferir inocentes, num padrão já conhecido.
O prefeito de Tel Aviv, Ron Huldai, resumiu a cena com frieza:
"As casas aqui foram atingidas com muita força. Felizmente, uma delas já estava desabitada. Os danos são muito, muito extensos, mas em termos de vidas humanas, estamos bem".
Tecnologia salva vidas. Ideologia, não.
Enquanto mísseis explodiam no céu israelense, o Domo de Ferro - o sofisticado sistema de defesa aérea de Israel - interceptava dezenas de ameaças. Das centenas de projéteis lançados, mais de 450 foram abatidos no ar. Mil drones também foram interceptados.
Israel está preparado. E isso faz toda a diferença.
O Irã, ao contrário, não conseguiu detectar, interceptar ou sequer reagir aos ataques cirúrgicos feitos pelos EUA há menos de 24 horas. Nenhum caça iraniano decolou. Nenhuma sirene soou. Nenhum radar viu os bombardeiros B-2 cruzando seu espaço aéreo. Um silêncio constrangedor para quem se diz potência regional.
A miopia ideológica da imprensa militante
Mesmo diante desses fatos, certos setores da mídia - e aqui citamos nominalmente a jornalista Eliane Cantanhêde, da GloboNews - parecem mais interessados em criticar Israel do que em compreender a gravidade da ameaça representada pelo Irã.
Cantanhêde frequentemente sugere que o “problema” do Oriente Médio é Israel, esquecendo que o país é a única democracia da região, com liberdade de imprensa, Judiciário independente e eleições regulares. Enquanto isso, o Irã é governado por uma teocracia que financia grupos terroristas, reprime mulheres e prega abertamente a destruição do Estado judeu.
A jornalista, ao comentar o conflito, poderia ao menos disfarçar o viés. Poderia lamentar o sofrimento humano, sem tomar partido. Mas prefere repetir chavões que ignoram a realidade. A geopolítica do Oriente Médio exige conhecimento - não slogans ideológicos.
Mísseis contra civis, silêncio da ONU
Os mísseis iranianos não visaram bases militares. Miraram bairros residenciais. Prédios. Escolas. População civil. E, mais uma vez, reina o silêncio nas instituições que deveriam zelar pela paz mundial. Nem ONU, nem imprensa militante se apressaram a condenar o ataque. Se fosse o inverso, o mundo estaria em chamas diplomáticas.
A pergunta que não cala
Com o ataque dos EUA às instalações nucleares iranianas, o mundo se questionou: onde estavam os sistemas de defesa iranianos? Por que nenhuma ogiva “oculta” explodiu sob o bombardeio? Teriam sido apenas blefes nucleares?
Mais do que isso: o ataque deste domingo reforça o padrão. O Irã não busca confronto militar direto. Seu alvo são os inocentes.
E ainda assim, é retratado por muitos como vítima.
Conclusão
O ataque deste domingo não abalou Israel militarmente, mas reforçou uma verdade inconveniente: a ameaça real à paz vem daqueles que atiram mísseis em bairros civis e chamam isso de resistência.
Israel se defende. O Irã agride.
E enquanto isso, a opinião pública mundial segue refém de narrativas enviesadas - onde vítimas viram vilões, e agressores posam de mártires.
Mín. 23° Máx. 35°