Enquanto o mundo acreditava que bombardeiros americanos cruzavam o Pacífico rumo a Guam, sete aeronaves B-2 Spirit, carregadas com bombas de penetração de bunker de 14 toneladas, cortavam silenciosamente os céus do Atlântico. O destino? O coração do programa nuclear da teocracia iraniana.
A operação, batizada de “Martelo da Meia-Noite”, foi uma das mais ousadas e eficazes da história recente. Uma jogada estratégica tão precisa quanto devastadora, que desmascarou a fragilidade do Irã e deixou em alerta os aliados - e os críticos - do Ocidente.
Com uma manobra de distração digna dos melhores romances militares, o Comando Central americano enviou um grupo visível de bombardeiros rumo ao Pacífico - e as plataformas de rastreamento de voo fizeram seu papel: espalharam a “notícia” da movimentação aérea. Enquanto isso, longe dos radares e da imaginação da Inteligência iraniana, sete bombardeiros reais atravessavam o Atlântico em silêncio absoluto.
E o mais impressionante: nenhum radar iraniano detectou a operação. Nenhum caça decolou. Nenhum míssil foi disparado. Foi surpresa total.
"Foi uma missão altamente secreta, com pouquíssimas pessoas em Washington sabendo sobre o momento ou a natureza do plano", afirmou o general Dan Caine, chefe do Estado-Maior Conjunto, na primeira entrevista coletiva sobre o ataque.
Ele ainda descreveu a missão como "complexa e rigorosamente cronometrada, exigindo sincronização exata entre várias plataformas em um estreito espaço aéreo".
Às 2h10 da madrugada em Teerã, três instalações nucleares - Fordow, Natanz e Esfahan - foram atingidas com precisão cirúrgica. Foram utilizadas 14 bombas GBU-57, conhecidas como “fura-bunker”, capazes de penetrar quase 100 metros de concreto reforçado. Nenhuma bomba caiu fora do alvo. Nenhum “erro colateral”. Nenhum hospital, escola ou residência atingida. Um recado claro, limpo - e retumbante.
O Irã, acostumado a ameaçar Israel e os EUA com retórica inflamável e propagandas de poder nuclear, agora encara a verdade: não está preparado para enfrentar a tecnologia, o poder aéreo e a capacidade estratégica dos Estados Unidos.
Se, como o governo iraniano afirmava, possuía dezenas de ogivas nucleares prontas, por que nenhuma explodiu durante os ataques? Por que os estoques não geraram radiação? A resposta, embora incômoda, é evidente: não havia ogivas. Era tudo parte de um teatro geopolítico alimentado por aliados como Rússia, China e - acredite - setores da imprensa ocidental que ainda tratam o Irã como uma vítima.
A narrativa do suposto “arsenal nuclear iraniano” caiu por terra. O ataque dos EUA deixou essa encenação desarmada. Literalmente.
Aqueles que vivem pedindo “mais diálogo” com o regime dos aiatolás talvez desconheçam as pregações públicas em Teerã pela destruição de Israel, ou os gritos “Morte à América” ecoando em praças lotadas. O Irã não esconde seus objetivos: quer varrer o Estado judeu do mapa e impor o medo ao Ocidente. Com armas nucleares nas mãos de religiosos fanáticos, o risco não é apenas para o Oriente Médio - é para o mundo livre inteiro.
E parte da mídia militante, com sua miopia ideológica, parece não compreender isso. Ou pior: compreende, mas finge que não. A Cantanhede que o diga. Talvez agora repense sua pregação antissemita.
Na última semana, um “especialista” foi a uma TV local explicar a tensão no Oriente Médio e terminou afirmando que o semitismo é algo que surgiu na Europa e não pertenceria ao mundo árabe. Concluiu dizendo: "Israel está em conflito ou em guerra com 10 nações. Então tem algo errado aí".
Ficou a impressão de que ele quis dizer que o problema é Israel - a única nação democrática da região -, e não os terroristas do Hamas ou a ditadura teocrática fundamentalista dos aiatolás. Espera-se que tenha se equivocado. Teoricamente, é um profundo conhecedor da geopolítica do Oriente Médio.
O presidente Donald Trump, ao autorizar a missão, assumiu o risco. Sabia das consequências diplomáticas, das críticas previsíveis e do barulho das manchetes. Mas também sabia o que estava em jogo.
Durante anos, os EUA tentaram negociar. O Acordo Nuclear de 2015 foi oferecido, assinado, violado. A paciência foi testada. A confiança foi traída. A resposta veio com precisão e sem pedido de desculpas.
O general Dan Caine concluiu com uma frase que diz tudo:
“Todos os três locais sofreram danos e destruição extremamente graves”.
Vai contra-atacar? Com quê? Caças que não decolam? Radares que não enxergam? Mísseis que não disparam?
A verdade é que o regime dos aiatolás levou um golpe duro - e justo. Um golpe que expôs suas fraquezas e, talvez, tenha salvado o mundo de um cogumelo nuclear nas mãos erradas.
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