Lula queria palco. E teve. Só que no G7, o maior palco da diplomacia mundial, o presidente do Brasil não brilhou: tropeçou. Na tentativa desesperada de se reposicionar como líder global e defensor da paz mundial, Lula colecionou gafes, escorregões diplomáticos e protagonizou momentos embaraçosos que rapidamente viralizaram nas redes sociais e se tornaram motivo de chacota nos bastidores do poder.
Ao chegar ao Canadá, sede da reunião do G7 deste ano, o presidente já ensaiava o tom de quem queria causar: “Fui barrado no baile”, disse, tentando fazer graça com a ausência do Brasil no grupo seleto das maiores economias do planeta. Mas o deboche não mascarou a frustração. Lula não foi convidado à mesa central das decisões. Apenas circulou nas bordas. Na emblemática foto com os líderes, tentou iniciar uma conversa paralela e foi repreendido. Macron, visivelmente desconcertado, não conteve o riso - um riso de escárnio, de deboche, que diz mais do que mil palavras.
O ponto alto do vexame foi durante uma plenária, quando Lula, aos berros, interrompeu a sessão gritando: “Não estou ouvindo, não estou ouvindo!” - frase repetida algumas vezes até constranger os presentes. O problema? Lula não fala inglês. Não entende uma palavra. O presidente de um país que busca protagonismo internacional, que se vende como mediador da paz, simplesmente não domina a língua mais utilizada nos fóruns globais. Isso seria apenas constrangedor, não fosse também sintomático de uma postura populista, antitecnocrática e, no fundo, anticientífica.
Mas os deslizes linguísticos não foram os únicos. As posições diplomáticas adotadas por Lula deixaram ainda mais perplexos os líderes do mundo democrático. Diante do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, o presidente brasileiro escolheu um lado - e, como já virou hábito, ficou com os radicais. Tem acusado Israel de genocídio e até de matar mais de 12 milhões de crianças - número fantasioso, já que toda a população da Faixa de Gaza não ultrapassa 5 milhões. É vexatório. Pior: um vexame que compromete a credibilidade internacional do Brasil.
No mesmo tom, agora diante da escalada de tensões no Oriente Médio envolvendo o Irã, Lula não perdeu tempo: voltou a apoiar o lado mais questionável da história. Tomou partido da teocracia iraniana, ignorando os princípios democráticos e os alertas dos aliados do Ocidente.
Enquanto o G7 expressava sua preocupação com o papel desestabilizador do Irã na região, Lula age como porta-voz de regimes autoritários, repetindo uma cartilha cada vez mais desconectada da realidade global.
E se alguém ainda achava que esse comportamento era pontual, basta lembrar da guerra na Ucrânia. Em vez de se colocar ao lado das nações livres que condenaram a brutal invasão russa, Lula relativizou a agressão de Vladimir Putin, culpando a própria Ucrânia e o Ocidente pelo conflito. Não teve coragem de nomear o invasor. Não condenou a violação da soberania de um país democrático. Preferiu minimizar a guerra, empurrando o Brasil mais uma vez para o lado errado da história.
É uma postura recorrente. Nas Américas, seu governo flerta com as ditaduras da Nicarágua, Venezuela e Cuba. Na África, aplaude autocratas. Na Ásia, elogia líderes que perseguem minorias e censuram a imprensa. Lula diz defender a democracia, mas se encanta por ditadores. Diz ser um estadista da paz, mas alimenta discursos divisionistas e distantes da racionalidade diplomática.
O resultado? O Brasil se isola. Se afasta do eixo democrático. Perde relevância nas mesas onde as decisões globais de fato são tomadas. Torna-se figurante de um teatro de sombras, aplaudido apenas por regimes que, como o próprio presidente, vivem no passado ideológico.
Se há algo que o G7 deixou claro é que o mundo espera mais do Brasil. Espera liderança, equilíbrio, respeito às instituições e compromisso com a paz de verdade - não retórica panfletária. E o que Lula ofereceu foi barulho, constrangimento e uma política externa míope, que põe em risco a imagem internacional do país.
O Brasil merece mais. Merece ser levado a sério. Mas, para isso, precisa de um presidente que compreenda o peso de cada gesto, de cada palavra. E que entenda, acima de tudo, que o mundo não é lugar para lacração. É lugar para liderança.
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