Quinta, 15 de Maio de 2025
27°

Tempo nublado

Teresina, PI

Internacional DITADURA VENEZUELANA

EUA resgatam opositores de Maduro asilados na embaixada da Argentina em Caracas

Grupo ligado a María Corina Machado conseguiu deixar a Venezuela em operação considerada “impecável” e já está em solo americano

07/05/2025 às 12h07 Atualizada em 07/05/2025 às 12h15
Por: Wagner Albuquerque
Compartilhe:
Foto de agosto de 2024 mostra Claudia Macero, Pedro Uchurrurtu e Magalli Meda, integrantes do grupo que buscou asilo na Embaixada da Argentina em Caracas - Foto: EFE/Henry Chirinos
Foto de agosto de 2024 mostra Claudia Macero, Pedro Uchurrurtu e Magalli Meda, integrantes do grupo que buscou asilo na Embaixada da Argentina em Caracas - Foto: EFE/Henry Chirinos

Cinco opositores venezuelanos que estavam asilados na embaixada da Argentina em Caracas conseguiram deixar o país rumo aos Estados Unidos. O grupo buscava refúgio desde março de 2023, após serem alvos de mandados de prisão emitidos pelo Ministério Público da Venezuela, sob acusação de envolvimento em supostos planos de violência contra o regime de Nicolás Maduro. A embaixada argentina é atualmente tutelada pelo Brasil, que representa os interesses diplomáticos do país no território venezuelano.

A informação foi confirmada na última terça-feira (6) pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio. Em publicação na rede social X (antigo Twitter), Rubio comemorou o que chamou de “resgate bem-sucedido de todos os reféns do regime de Maduro” e afirmou que os opositores já estão em solo americano. Ele também classificou o governo de Maduro como “ilegítimo”, acusando-o de minar as instituições venezuelanas, violar direitos humanos e ameaçar a segurança regional.

Rubio agradeceu às equipes envolvidas na operação e aos parceiros internacionais que contribuíram para a libertação dos opositores. Nas redes sociais, a líder opositora María Corina Machado também celebrou o desfecho da operação, descrevendo-a como “impecável e épica” e agradecendo aos responsáveis por garantir a segurança do grupo, formado por integrantes de sua equipe.

Até o momento, nem os governos da Venezuela, Brasil, Argentina ou Estados Unidos divulgaram detalhes sobre como os cinco opositores deixaram o território venezuelano ou se foi emitido algum salvo-conduto pelo regime de Maduro. O caso ocorre em meio ao aumento da pressão internacional por eleições livres e maior respeito aos direitos civis na Venezuela.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários