A professora e pesquisadora brasileira Amanda Borges da Silva, de 30 anos, foi encontrada morta em um apartamento nos arredores do Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio, na última quinta-feira (1º), no horário local. O corpo apresentava marcas de queimaduras e as autoridades japonesas ainda investigam as circunstâncias do crime. Amanda, que viajava sozinha pela Ásia, estava sem parte de seus pertences no momento em que foi localizada.
Natural de Caldazinha (GO), Amanda era formada em Letras e havia concluído recentemente o mestrado em Linguística. Segundo amigos, ela mantinha contato frequente com o namorado, que permaneceu no Brasil durante a viagem. Ao perceber o desaparecimento de Amanda, pouco antes do horário previsto de embarque, o companheiro acionou a família e o consulado brasileiro no Japão, o que levou à localização do corpo.
De acordo com relatos, Amanda conheceu um homem indiano durante a viagem e chegou a expressar preocupações sobre ele, compartilhando o número com o namorado. No entanto, o contato foi posteriormente excluído do WhatsApp. A identificação do corpo foi possível graças a uma bolsa com documentos deixada no local. A prefeitura de Caldazinha confirmou a morte e está prestando apoio à família para o traslado do corpo.
Em nota oficial, a Prefeitura lamentou a perda da jovem: “Amanda era uma jovem cheia de sonhos, querida por todos, e sua partida repentina deixa um vazio profundo em nossa comunidade.” O Ministério das Relações Exteriores informou que acompanha o caso por meio da embaixada em Tóquio, oferecendo assistência consular aos familiares e mantendo diálogo com as autoridades japonesas.
Mín. 24° Máx. 35°