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Internacional GUERRA AO TERRORISMO

Trump endurece o jogo: EUA deportam estudante pró-Hamas e prometem varredura contra simpatizantes do terrorismo

Administração Trump não recua: manifestações pró-palestina associadas ao Hamas são tratadas como apologia ao terrorismo. Estudantes estrangeiros, inclusive com green card, estão na mira da deportação

12/04/2025 às 06h00
Por: Douglas Ferreira
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O estudante Mahmoud Khalil trocou a sala de aula pelas manifestações pró-palestina e ao Hamas. Mesmo com green card será deportado - Foto: Reprodução
O estudante Mahmoud Khalil trocou a sala de aula pelas manifestações pró-palestina e ao Hamas. Mesmo com green card será deportado - Foto: Reprodução

Terrorismo não é opinião - é crime. E os Estados Unidos estão deixando isso muito claro.

A deportação do estudante Mahmoud Khalil, palestino e residente legal nos EUA com green card, é mais do que um ato isolado: é um sinal de que a maior democracia do Ocidente não tolerará manifestações que flertem com grupos terroristas - especialmente o Hamas, uma organização oficialmente designada como terrorista pelos Estados Unidos, União Europeia e outros países.

O que aconteceu com Mahmoud Khalil?

  • Preso no dormitório universitário: Agentes do ICE prenderam Khalil em 8 de março, em sua residência estudantil em Nova York.

  • Transferido para a Louisiana: Foi levado para um centro de detenção federal para dificultar o acesso de advogados, segundo a defesa.

  • Green card revogado: Apesar de ser residente permanente legal, o governo revogou seu green card, alegando risco à política externa dos EUA.

  • Motivo da deportação: Participação ativa em manifestações pró-palestinas ligadas ao Hamas, com indícios de apologia ao terrorismo.

Por que a administração Trump agiu?

  • Hamas é grupo terrorista: Reconhecido como tal pelos EUA desde 1997, o Hamas promove ataques contra civis israelenses e defende a destruição do Estado de Israel.

  • Apoio ao Hamas é apoio ao terror: Para o governo Trump, quem endossa um grupo terrorista não está exercendo “liberdade de expressão”, mas cometendo um crime.

  • Política clara e firme: “Esta é a primeira prisão de muitas que virão”, disse Trump. Estudantes, agitadores e estrangeiros que participarem de atos pró-Hamas serão deportados sem hesitação.

  • O estudante foi investigado e preso no mês passado por participação em atos de apoio ao Hamas - Foto: Reprodução

O precedente que está sendo criado

A decisão judicial que autorizou a deportação de Khalil acendeu um alerta: os EUA estão prontos para cortar o mal pela raiz. Mesmo green cards - símbolos de estabilidade para imigrantes - estão sob risco se associados a apoio ao terrorismo.

Liberdade de expressão tem limite

A defesa de Khalil tentou se apoiar na Primeira Emenda. Mas o juiz foi claro: quando há risco à segurança nacional e à política externa, os direitos constitucionais têm que ser ponderados. A expressão “pró-Palestina” vira problema quando encobre ou legitima uma organização que promove atentados, sequestros e execuções.

O que virá a seguir?

  • Deportações em massa? A Casa Branca promete investigar manifestações em universidades e deportar quem se alinhar a grupos extremistas.

  • Green cards e vistos sob análise: Até mesmo residentes permanentes e estudantes de elite estão sendo revistos pelas agências de segurança.

  • Fim da complacência com o extremismo: A nova diretriz é clara: quem apoia terrorista, vira cúmplice. E cúmplice não tem lugar nos Estados Unidos.

Conclusão:

O governo americano está certo em traçar uma linha clara entre liberdade e terrorismo. Defender o Hamas não é apenas uma opinião política - é, para os EUA, uma aliança com o terror. Em um mundo cada vez mais polarizado, os Estados Unidos sob Donald Trump mostram que o Ocidente livre não será complacente com seus inimigos - e tampouco dará abrigo àqueles que os exaltam.

Se o terrorismo bate à porta, a América responde com lei, ordem e deportação.

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