Segundo a Associated Press, o helicóptero Bell 206 que caiu no Rio Hudson, em Nova York, nesta quinta-feira (10), levava sete pessoas a bordo - seis passageiros e um piloto. Todas as seis vítimas fatais eram passageiros, incluindo duas crianças. O piloto sobreviveu com ferimentos graves e está hospitalizado.
As causas do acidente ainda estão sendo investigadas pela FAA (Administração Federal de Aviação) e pelo NTSB (Conselho Nacional de Segurança nos Transportes). Testemunhas relataram que a aeronave começou a apresentar falhas logo após a decolagem e que houve uma tentativa de pouso forçado na água.
De acordo com os bombeiros de Nova York (FDNY), as vítimas foram retiradas da água já inconscientes e sem sinais vitais. Acredita-se que algumas tenham se afogado, uma vez que estavam presas nos cintos de segurança e a cabine ficou submersa. A temperatura da água — em torno de 8ºC - pode ter contribuído para o desfecho trágico, reduzindo drasticamente as chances de sobrevivência.
O prefeito de Nova York, Eric Adams, declarou luto oficial pelas vítimas e destacou a importância de revisar os protocolos de segurança de voos turísticos na cidade. A governadora Kathy Hochul afirmou que todas as licenças da empresa operadora estão sendo reavaliadas. Segundo a FAA, o helicóptero pertencia à empresa SkyVision Tours, especializada em voos panorâmicos sobre Manhattan.
A tragédia reacende o debate sobre a segurança de voos turísticos em áreas urbanas densas e remete, inevitavelmente, ao “Milagre do Hudson” de 2009 - embora, desta vez, sem o final feliz.
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