Desde que o jornalista Cláudio Humberto expôs em sua coluna os altos e baixos de Lula, o assunto dominou os bastidores políticos de Brasília. O que antes era dito apenas em confidências e pedidos de reserva, agora é discutido abertamente: Lula tem enfrentado momentos de fragilidade e isolamento, com sua esposa, Janja, assumindo o papel de escudo nos dias de "baixa". O presidente tem se afastado do contato direto com aliados, evita telefonemas e restringe seu círculo de interlocução.
A suspeita de que algo estava errado começou ainda na posse de seu terceiro mandato e ganhou força nos últimos meses. O episódio mais simbólico dessa mudança ocorreu na cerimônia de posse dos novos ministros da Saúde e das Relações Institucionais. Conhecido por ser um exímio palanqueiro, Lula surpreendeu a todos ao não discursar. Segundo um assessor, ele estava em um "dia de baixa", sugerindo que sua participação pública já depende de sua condição emocional e cognitiva no momento.
Nos dias ruins, Lula não recebe visitas, não atende telefonemas e toda comunicação passa por Janja. Ministros do STF e aliados apontam que a primeira-dama tem afastado o presidente de antigos amigos, mas, na verdade, sua ação parece mais uma estratégia de proteção para evitar exposições embaraçosas.
Os sinais de declínio não param por aí. Em discursos improvisados, Lula tem demonstrado dificuldades. Troca palavras, confunde números e nomes de lideranças políticas, erra informações básicas e frequentemente precisa ser corrigido. Diante disso, sua equipe passou a evitar que ele fale de improviso – e, em alguns casos, prefere que ele nem fale.
A queda acelerada de sua popularidade e a crescente desconfiança da população no governo se somam a uma série de crises: violência em alta, desemprego persistente, escândalos políticos e o fantasma da inflação corroendo o poder de compra dos brasileiros. Esse conjunto de fatores parece ter desestabilizado tanto o líder quanto o homem. Lula já não é mais o mesmo, e isso é cada vez mais evidente.
Diante desse cenário, a previsão do professor Olavo de Carvalho ressurge com força: "Quando Lula perceber que a rejeição popular veio para ficar e é totalmente irremediável, sua psicopatia regredirá para doença mental pura e simples, e ele se tornará fraco, inofensivo e incapaz de defender-se. Isolem-no, e ele ruirá como um castelo de areia."
Estaria essa profecia se concretizando? O Brasil está testemunhando um presidente cada vez mais isolado, acuado e fragilizado diante de um governo que se afunda em crises. Se Lula já não consegue mais enfrentar os desafios de sua própria administração, até quando conseguirá se manter no comando?
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