O que já era ruim no Brasil conseguiu piorar. O governo Lula da Silva transformou-se em uma ilha cercada de problemas por todos os lados: educação em frangalhos, segurança pública à deriva e uma crise na saúde que atinge principalmente os povos indígenas. Entre os mais afetados, o povo Yanomami enfrenta uma tragédia sanitária sem precedentes, marcada pelo aumento da desnutrição, da malária e de infecções respiratórias.
No início de sua gestão, Lula prometeu prioridade na saúde indígena, após expor ao mundo a situação dramática dos Yanomamis. No entanto, passados dois anos, o cenário apenas se agravou. A deputada federal Silvia Waiapi denunciou a omissão do governo e questionou: "genocídio?". Segundo ela, a situação dos indígenas está ainda pior do que nos governos anteriores, apesar das duras críticas que foram feitas ao ex-presidente Bolsonaro.
A parlamentar destacou a falta de transparência nos dados, a redução das campanhas de vacinação e a negligência com a segurança alimentar dos indígenas. "A saúde no Brasil está ruim, mas a saúde indígena está em colapso. O governo faz vista grossa, enquanto mortes seguem aumentando", afirmou Waiapi.
Mesmo com operações federais em curso, os números são alarmantes:
O governo tenta minimizar a crise, alegando que o aumento de casos se deve à ampliação dos atendimentos. No entanto, as mortes continuam e as condições sanitárias seguem precárias.
Além da alta no número de doenças, especialistas apontam a falta de dados claros e medidas eficazes. A mobilidade dos indígenas para áreas de difícil acesso e a resistência do garimpo ilegal na fronteira com a Venezuela dificultam o controle da malária.
O governo federal admite a falta de profissionais qualificados e a necessidade de capacitação emergencial. Enquanto isso, a crise humanitária avança sem perspectivas de melhora.
O que era para ser prioridade virou apenas um discurso vazio. O descaso do governo Lula com os Yanomamis expõe a incompetência e a omissão diante de uma tragédia anunciada.
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