A Justiça do Piauí manteve a prisão preventiva de Geneílton Araújo, acusado de assassinar brutalmente a ex-companheira Jairane Moura da Silva, de 32 anos, grávida de quatro meses, e seus dois filhos, João Gabriel e Vinícius Emanuel, na cidade de Paquetá do Piauí. O crime chocou a população pela crueldade e pela frieza do acusado, que fugiu para a mata após o triplo homicídio e passou cinco dias foragido antes de ser capturado.
Na audiência de custódia realizada neste sábado (8), o juiz Antônio Genival Pereira de Sousa homologou a prisão preventiva de Geneílton, negando-lhe a liberdade por considerar que sua soltura representaria uma ameaça à ordem pública, diante da forte comoção social causada pelo crime. Ele será transferido para a Penitenciária José de Deus Barros, em Picos, mas pode ser encaminhado para a Penitenciária de Altos, na Grande de Teresina, caso haja disponibilidade de vagas.
Geneílton Araújo, apelidado de "o monstro de Paquetá", foi flagrado por câmeras de segurança entrando na casa da ex-companheira no dia do crime. De acordo com as investigações, ele teria cometido o triplo homicídio a facadas porque não aceitava o fim do relacionamento com Jairane, que estava grávida de quatro meses dele.
Após o crime, Geneílton fugiu para a mata e mobilizou um grande aparato policial. A Polícia Militar utilizou helicópteros e equipes terrestres para localizar o acusado, que foi encontrado e preso na última sexta-feira (7). Durante a audiência, ele não relatou maus-tratos durante sua captura e foi interrogado pelo Ministério Público.
A crueldade do crime e a frieza do acusado geraram indignação e pedidos de justiça. A população de Paquetá aguarda o desdobramento do caso e espera que Geneílton Araújo seja devidamente punido pelo feminicídio e pelo assassinato das duas crianças.
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