Era uma vez uma vida simples: nascer, crescer, reproduzir e morrer. Depois veio a exigência de se formar, casar, fazer pós, mestrado… Hoje? Não precisa mais reproduzir, nem casar, nem estudar — talvez nem crescer.
Num mundo de experiências infinitas, onde anúncios de universos paralelos já aparecem entre os stories, o irreal virou real. E o que fazemos quando isso acontece? Quando não há mais certezas? Quando duvidar vira um sentimento automático, coletivo e imediato?
Não confiamos mais na igreja, na política, nos próprios pais… mas confiamos no TikTok. Nas bolhas validadas por influenciadores. Confia-se quando o raciocínio alheio coincide com o desejo interno — só aí passa a ser válido.
Que mundo é esse que ignora o passado, e portanto, não aprende com ele?
Que mundo é esse em que marcas mentem descaradamente, são desmascaradas, e o consumidor nem se dá conta da gravidade?
Esse texto não é uma coluna. É um manifesto.
Um chamado ao mundo real. Ao olho no olho. Ao físico. Ao local.
Longe do algoritmo, das copys persuasivas que não só vendem, mas roubam sua autonomia.
Você virou alvo — silenciosamente — e está sendo manipulado o tempo todo.
Valorize o real. O tangível. O que é feito à mão, perto de você.
Lute pelo desenvolvimento da sua rua, do seu bairro, do seu estado.
Sim, é difícil quando o salário é pequeno e o desejo é grande.
Mas… esse desejo é mesmo seu? Ou foi plantado aí?
Essa guerra é silenciosa. Ela está nas taxas. Nos impostos. No preço do cupom fiscal.
Observe. Questione.
Você é o alvo há muito tempo.
Acorde. Volte a ser você.
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