A Microsoft disponibilizou uma versão gratuita do Office para Windows, permitindo o uso de programas como Word, Excel e PowerPoint sem custo. A novidade, no entanto, vem com limitações significativas: além da exibição de anúncios, os usuários não podem salvar arquivos localmente, sendo obrigados a utilizar o OneDrive, serviço de armazenamento em nuvem da empresa.
A nova versão lembra iniciativas anteriores da Microsoft, como o Office Starter e o Microsoft Works, que ofereciam softwares básicos sem custo. No entanto, desta vez, a empresa aposta em um modelo mais alinhado ao Office Online, versão gratuita disponível na web. A principal diferença é que, agora, os programas podem ser instalados diretamente no Windows, proporcionando uma experiência mais fluida e familiar para os usuários.
Os anúncios, exibidos na lateral direita da tela, são um dos principais pontos de diferenciação da versão gratuita. Essa estratégia já é utilizada no Outlook, serviço de e-mails da Microsoft, e pode ser um indicativo de que a empresa pretende expandir esse modelo para outros produtos. Além disso, diversos recursos presentes na versão paga do Office 365 não estão disponíveis, tornando a experiência mais limitada para quem precisa de funcionalidades avançadas.
Com essa iniciativa, a Microsoft busca aumentar a competitividade do Office frente a rivais como o Google Docs, que já oferece uma solução gratuita baseada na nuvem. Usuários que desejarem desbloquear todas as funcionalidades do Office, incluindo o salvamento local de arquivos, poderão optar por uma assinatura do Office 365.
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