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“Governo sem rumo”: Líderes políticos expõem fragilidade de Lula e abrem espaço para novo cenário em 2026

Declarações de Marcos Pereira e Gilberto Kassab reforçam fragilidade do governo e indicam possível movimento de afastamento da base aliada, abrindo caminho para uma reconfiguração no tabuleiro político

30/01/2025 às 09h44
Por: Douglas Ferreira
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Marcos Pereira à direita na foto com ministro Juscelino Filho e presidente Lula está convencido de que o governo perdeu o rumo - Foto: Reprodução
Marcos Pereira à direita na foto com ministro Juscelino Filho e presidente Lula está convencido de que o governo perdeu o rumo - Foto: Reprodução

As recentes declarações de Marcos Pereira, presidente do Republicanos, e Gilberto Kassab, líder do PSD, reforçam um sinal de alerta para o governo Lula. Ambos apontam para um cenário preocupante: se a eleição fosse hoje, o petista sairia derrotado. Mas o que essas falas realmente indicam? Estaria se formando um movimento de deserção do governo ou trata-se apenas de uma pressão estratégica por mais espaços no poder?

Pereira foi categórico ao dizer que o governo está “sem rumo”, criticando a falta de entrosamento e pragmatismo. Já Kassab destacou a perda de apoio do PT no Nordeste e o enfraquecimento de Fernando Haddad na Fazenda. A convergência dessas opiniões pode acelerar o desgaste de Lula, criando um ambiente propício para que partidos do centrão busquem novas alianças rumo a 2026.

Por outro lado, é possível que Republicanos e PSD estejam apenas testando os limites do governo, aumentando sua margem de negociação por cargos e influência. O Republicanos, por exemplo, tem apenas um ministério e não foi chamado para discutir a reforma ministerial. Já Kassab, que historicamente se movimenta entre os polos do poder, pode estar pavimentando o caminho para um novo cenário eleitoral.

Se essas movimentações são o início do abandono do governo ou apenas um jogo político ainda é incerto. O que está claro é que Lula enfrenta um momento de fragilidade, e a depender dos próximos meses, poderá ter dificuldades para reverter essa crise e consolidar sua posição até 2026.

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