Hey, Powers!
Essa semana, uma das grandes notícias da mídia me fez refletir sobre as nuances de empreender, as possibilidades que podem dar certo e aquelas que acabam frustrando…
O que aconteceu? A famosa banana presa na parede com fita adesiva, que deu o que falar em 2019 na Art Basel Miami, voltou ao noticiário. Mais uma vez, me vi pensando no “circo” em que vivemos e no fato de que, hoje, existe plateia para todo tipo de palco. E olha que nem entrei no caso Copy Nothing da Jaguar! Uma marca que vinha perdendo relevância e, com um anúncio inusitado, conseguiu voltar a ser um dos assuntos mais comentados.
Voltando à banana: nesta semana, ela foi vendida por mais de 6 milhões de dólares a um bilionário chinês. E, pelo que dizem, ele pretende comer a banana, encerrando a imersão da obra chamada “Comedian”.
Confesso: não entendo de arte. Na visão do comprador, talvez a banana tenha entrado para a história. Isso me faz lembrar outro episódio: uma galeria encomendou uma obra que deveria conter milhares de dólares colados na tela. Porém, o artista dinamarquês Jens Haaning entregou duas telas vazias, intituladas “Take the Money and Run” (“Pegue o Dinheiro e Corra”). Sua explicação? Era uma crítica ao sistema financeiro e às condições de trabalho dos artistas. Para ele, isso já era arte.
O desfecho? O museu, surpreso, ainda exibiu as telas, mas exigiu a devolução do dinheiro ao término da exposição. Esse caso gerou um intenso debate sobre os limites da arte contemporânea e suas implicações éticas. Até hoje, é citado como exemplo de arte provocativa e contestadora, assim como a tal banana.
Isso me leva a pensar: o que é arte? Qual é o seu valor? E quais são as intenções por trás dela?
Porque, sim, existem intenções. Sempre há intenções.
Agora, caro Power empreendedor, eu te pergunto: quais são as suas intenções? Qual é o valor que você agrega? O seu negócio tem plateia suficiente para inovar e propsperar?
Será que os seus clientes conhecem você e o seu produto a ponto de valorizá-los apesar de tudo?
Vivemos tempos diferentes… Será que o belo já não é suficiente? A coerência perdeu espaço? Ou estamos tão anestesiados por uma overdose de dopamina que simplesmente ignoramos na busca do tal ?
Questionamentos e mais questionamentos… No fim, talvez o Copy Nothing inspire muitos a tentarem surfar na onda da Jaguar. Vamos observar… Veremos o que o futuro nos reserva e o que você enquanto empreendedor pode reservar também ;)
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