As autoridades da China reforçaram a segurança em Pequim e Hong Kong nesta quarta-feira (4), data que marca os 35 anos do Massacre da Praça da Paz Celestial. O episódio, ocorrido em 1989, é um dos temas mais censurados pelo regime chinês. Em meio ao aniversário, foram registrados bloqueios, patrulhas e aumento da vigilância, com alertas oficiais sobre possíveis “ameaças à segurança”.
Na capital chinesa, visitantes da Praça Tiananmen — local do massacre — foram monitorados de perto por guardas. Em Hong Kong, bairros centrais também tiveram policiamento reforçado. A movimentação se intensificou após o governo local classificar a data como sensível e alertar para a possibilidade de ações ilegais por parte da população.
Um artista foi detido em Hong Kong após uma performance que fazia alusão ao massacre. Segundo testemunhas, ele teria feito um gesto simbólico relacionado ao 4 de junho de 1989, data em que o Exército chinês reprimiu com violência os protestos pró-democracia que se arrastavam havia semanas. O ato resultou em milhares de mortes, embora o número exato de vítimas jamais tenha sido revelado oficialmente.
O massacre foi motivado por manifestações estudantis que pediam reformas políticas e o fim da corrupção (o que o povo sempre deseja).
As imagens de um manifestante desarmado parado diante de uma fileira de tanques de guerra tornaram-se um dos registros mais icônicos da luta por liberdade no século 20. Desde então, qualquer menção ao episódio é censurada na China, e o tema permanece tabu no país por conta da repressão da ditadura chinesa.
Já em terras tupiniquins, o presidente Lula (PT) voltou a defender a regulação das redes sociais como forma de combater a desinformação e afirmou que pretende contar com a ajuda da China (pois é) nesse processo. Em entrevista coletiva, Lula disse que o presidente Xi Jinping enviará um emissário de confiança para colaborar com a criação de um modelo de regulamentação digital no Brasil.
Qual será nosso futuro? O que vamos fazer contra esse absurdo?
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