A Microsoft anunciou a demissão de cerca de 6 mil funcionários em diferentes divisões da empresa, número que representa 3% de sua força de trabalho global. Embora a companhia não enfrente atualmente uma grande crise, o corte sinaliza um possível movimento de reorganização interna, com foco na redução de cargos de nível gerencial, especialmente de gerentes de nível médio.
O motivo exato das demissões não foi divulgado, mas a medida foi anunciada duas semanas após a diretora financeira da Microsoft, Amy Hood, sugerir que a empresa planejava enxugar os postos de gestão intermediária. A associação entre as falas da executiva e o anúncio dos cortes reforça a hipótese de reestruturação hierárquica, embora a companhia não tenha confirmado essa motivação.
Além disso, a medida pode estar ligada a um processo seletivo mais rigoroso com base em desempenho, iniciado no começo do ano. Em nota ao site The Verge, a Microsoft limitou-se a dizer que continua “implementando mudanças organizacionais necessárias para melhor posicionar a empresa para o sucesso em um mercado dinâmico”.
As demissões atingem diversos setores da Microsoft, incluindo escritórios internacionais e empresas do grupo, como o LinkedIn. Este é o maior corte realizado desde o início de 2023, quando a companhia desligou 10 mil colaboradores. Assim como naquela ocasião, a Microsoft deve abrir novas vagas em áreas estratégicas, com destaque para o setor de desenvolvimento, seguindo uma tendência de grandes empresas de tecnologia como Amazon e Google.
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