O Carnaval é uma das festividades mais aguardadas pelos brasileiros, marcado por alegria, celebração e folia. No entanto, seu impacto vai muito além da diversão: enquanto multidões extravasam nas ruas, a economia nacional sofre com a paralisação de diversos setores. Bancos, comércio e serviços são diretamente afetados, levantando questionamentos sobre os custos dessa tradição para o desenvolvimento do país.
De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as agências bancárias não funcionarão durante o Carnaval de 2025. Assim, nos dias 3 e 4 de março, os serviços bancários estarão indisponíveis, voltando apenas na Quarta-feira de Cinzas (5 de março), a partir do meio-dia.
Uma curiosidade que chamou atenção foi a data atípica do Carnaval em 2025. Isso ocorre porque o feriado é definido com base na Páscoa, que, em 2025, será celebrada em 20 de abril. Dessa forma, a festa de Momo acontecerá mais tarde do que de costume.
A paralisação também atinge o setor comercial, gerando impactos econômicos significativos. Em Teresina, por exemplo, o funcionamento do comércio sofrerá alterações para que comerciantes e consumidores possam participar das festividades:
Sábado (1º de março): funcionamento reduzido, com jornada única de até quatro horas, podendo encerrar às 15h.
Domingo, segunda e terça-feira (2, 3 e 4 de março): comércio fechado.
Quarta-feira de Cinzas (5 de março): reabertura apenas a partir do meio-dia, conforme ponto facultativo.
O Carnaval é uma expressão cultural inegável do Brasil, movimentando o turismo e impulsionando setores específicos, como hotelaria e entretenimento. No entanto, também representa um desafio para outros segmentos, que lidam com quedas significativas na produção e no faturamento durante o período.
Seria o momento de rever a estrutura dessa paralisação? Ou os benefícios culturais e turísticos ainda superam as perdas econômicas? O debate segue aberto, enquanto o país se prepara para mais um reinado de Momo.
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