A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) revelou imagens inéditas de indígenas isolados nas Terras Indígenas Massaco, em Rondônia, e Kawahiva do Rio Pardo, em Mato Grosso. As evidências incluem armadilhas pontiagudas, abrigos temporários, pontos de coleta de mel e atividades de caça. Esses vestígios confirmam o nomadismo e a adaptação aos biomas amazônicos.
Especialistas reforçam que o contato com essas tribos deve ser evitado, já que pode comprometer sua saúde e cultura. Jair Candor, coordenador da FPE Madeirinha-Juruena, destacou a importância das expedições em fortalecer políticas públicas de proteção sem interferir diretamente na vida dos isolados.
Doenças comuns para a população geral, mas fatais para os indígenas isolados, representam uma ameaça significativa. Além disso, o contato pode provocar desestruturação cultural e territorial, com consequências devastadoras para esses povos.
A preservação do modo de vida autônomo dessas tribos exige protocolos rigorosos que impeçam interações diretas. A prioridade, segundo a Funai, é garantir que esses povos continuem vivendo em harmonia com a natureza, como têm feito por séculos.
Esses registros não são apenas históricos; são um lembrete da responsabilidade do Brasil em proteger sua riqueza cultural e ambiental.
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