O Nordeste brasileiro, especialmente os estados do Piauí, Maranhão e Alagoas, continua preso a um ciclo cruel de pobreza e desigualdade, agravado agora pela frustrgação com o terceiro mandato de Lula. O governo não conseguiu apresentar uma nova política social à altura do Bolsa Família, e a população sente no bolso o impacto de preços de alimentos cada vez mais altos, além de novas cobranças como a “taxa das blusinhas”. Sem ações concretas, cresce a sensação de abandono e a percepção de que a volta de Lula trouxe mais impostos e menos oportunidades de trabalho digno.
A seca e a falta de infraestrutura seguem castigando comunidades inteiras, enquanto a crise no INSS gera filas intermináveis e atrasos que penalizam justamente os mais pobres e idosos. Em estados como o Piauí, o poder do PT se prolonga há mais de 20 anos, com Wellington Dias hoje ministro de Lula governando por quatro mandatos seguidos, sucedido por Rafael Fonteles, também petista. Mesmo com tanto tempo no comando, a população continua sem acesso a serviços públicos de qualidade, dependente de auxílios cada vez mais insuficientes. Essa situação cria um terreno fértil para o desânimo e alimenta a desconfiança, pois quem esperava melhorias se vê de novo sem perspectivas de superar a miséria.
A população nordestina começa a perceber que o dinheiro público não chega à sua mesa e que as figuras parlamentares e seus aliados continuam agindo em benefício próprio, sem compromisso real com o povo. Há um sentimento crescente de repúdio contra essas velhas oligarquias partidárias, vistas como responsáveis por manter a miséria e perpetuar o controle político. Esse quadro expõe com clareza como funcionam as oligarquias: distribuem migalhas e se sustentam no poder enquanto o povo continua sem dignidade.
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