O mercado de celulares no Brasil registrou uma movimentação de R$ 3,6 bilhões entre janeiro e março de 2025, segundo estimativa da consultoria Canalys. A Samsung manteve a liderança absoluta, faturando cerca de R$ 1,74 bilhão, quase três vezes mais que a Apple, que obteve receita de R$ 685 milhões no mesmo período. Apesar da distância, a Apple se mantém como segunda colocada em faturamento, impulsionada pelos altos preços dos iPhones.
O levantamento mostra ainda o avanço de marcas chinesas no país. Xiaomi e Motorola seguem na disputa direta, com faturamentos de R$ 492 milhões e R$ 487 milhões, respectivamente. Outras fabricantes como Realme, Transsion, Honor e Oppo também marcaram presença, embora com receitas menores. A Honor, por exemplo, teve um crescimento expressivo de 87% em relação ao mesmo período de 2024.
Segundo o analista Miguel Ángel Perez, da Canalys, os dados são calculados com base no número estimado de unidades vendidas multiplicado pelo preço médio dos aparelhos, sem incluir impostos. Como a Apple tem preços significativamente mais altos, consegue uma posição de destaque no faturamento mesmo vendendo menos unidades em comparação a Samsung, Xiaomi, Motorola e Realme.
O cenário brasileiro reflete a dinâmica global do setor: enquanto algumas marcas buscam volume de vendas com preços competitivos, outras, como a Apple, mantêm o foco em um público disposto a pagar mais caro. No primeiro trimestre, o Galaxy S25 Ultra foi o principal lançamento da Samsung, ajudando a consolidar sua liderança no país.
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