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Brasil lidera vendas de veículos eletrificados na América Latina em 2024

País responde por 42,6% das vendas na região e deve ultrapassar 200 mil emplacamentos em 2025

09/06/2025 às 08h10 Atualizada em 09/06/2025 às 10h46
Por: Wagner Albuquerque
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Foto: Reprodução
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O Brasil se destacou como líder nas vendas de veículos eletrificados na América Latina em 2024, com mais de 177 mil unidades comercializadas, segundo o 2º Relatório de Mobilidade Sustentável – Perspectiva do Brasil, divulgado pela EvolvX durante o evento Latam Mobility & Net Zero Brasil 2025. Isso representa 42,6% das mais de 418 mil unidades vendidas em toda a região, com os veículos elétricos 100% (BEVs) apresentando o crescimento mais expressivo, de 219% em relação a 2023.

No mercado brasileiro, os veículos eletrificados já representam pouco mais de 7% das vendas totais de automóveis leves. A expansão continua forte em 2025, com mais de 54 mil unidades vendidas nos primeiros quatro meses, conforme dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Segundo Daniela García, diretora da Latam Mobility, o aumento da oferta, preços competitivos, maior confiança na tecnologia e a expansão da infraestrutura contribuem para a aceleração do setor no país.

Apesar do avanço, o Brasil ainda enfrenta desafios na infraestrutura de recarga, com 14.827 pontos disponíveis em fevereiro de 2025, aumento de 22% em relação a novembro de 2024. Atualmente, 25% dos municípios brasileiros contam com eletropostos, um avanço importante para o crescimento sustentável do mercado. Para García, o crescimento dos veículos eletrificados também está ligado ao perfil do consumidor brasileiro, que valoriza tecnologia e conforto, além do uso crescente de aplicativos de transporte por aplicativo.

A participação dos carros eletrificados nas vendas totais de automóveis na América Latina mais que dobrou entre 2022 e 2024, passando de 3,1% para 8,1%. As vendas de veículos 100% elétricos aumentaram, em média, 124,75% ao ano nesse período, evidenciando a rápida transformação do setor e o impacto positivo na geração de empregos verdes e na redução das emissões de CO2, apontam especialistas.

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