Filho do português Carlos César Burlamaqui, governador da então Capitania de São José do Piauí (1804 - 1809), Tibério César Burlamaqui, era jornalista. Conhecido como “O Cego”. Em face da sua deficiência visual, ditava os seus textos para a sua mulher.
“Eco Liberal” era o nome do periódico que editava na Tipografia Saquarema, em Oeiras. Antimudancista da capital para a Vila Nova do Poti, Teresina.
Dito hebdomadário, no seu frontispício, estampava uma frase de Erasmo de Roterdã: “Queremos admoestar, não morder”.
Ante a inatividade de dois equipamentos públicos estaduais da nossa cidade, Sobrado Major Selemérico e Monumento 24 de Janeiro, durante mais de 03 anos, sem perspectiva de funcionamento, estive, no dia 26.03.2025, mantendo tratativas com parlamentares à Assembleia Legislativa do Piauí que obtiveram destacada votação nas eleições de 2022. Pactuamos uma visita para a manhã de hoje (11.04.2025) — Procissão de Bom Jesus dos Passos —, aos aludidos monumentos. Convite aberto foi publicado.
Tal evento se realizou, embora de forma restrita, uma vez que a SECULT/PI determinou à Coordenadora do SMJ que não permitisse o acesso a ninguém, sem razão plausível.
Não obstante, defronte ao SMJ, uma plêiade de pessoas por lá apareceu, conforme adrede anunciado. Houve falatório, como seria de se esperar. Todos imbuídos de sentimento colaborativo, mas sem querer botar panos mornos na incúria administrativa que se projeta há tempo.
Compareceram a este ato democrático os Deputados Hélio Isaías, Bessahzinho, Mauro Tapety, o vereador Neander, o poeta Edilberto Vilanova, Secretário Municipal da Cultura, a Presidente do Instituto Histórico de Oeiras, Tátila Ignez, os Professores Batista Conrado, Socorro Barros, Ceiça Campos, além de poucos populares.
Um fato meritório deve ser consignado. Em face desse movimento suprapartidário, a mesma SECULT/PI se dignou mandar para cá, desde antes de ontem, técnicos para fazer levantamento das necessidades em ambos prédios para a adoção de medidas urgentes e necessárias.
Espera-se que seja, enfim, equacionadas essas demandas de forma permanente. Nada para inglês ver. Queremos participar, não morder. E nem ser mordido, mesmo por um cãozinho adestrado!
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