Todo ano, nesta mesma data, manifestações de diversas formas e ideologias, são colocadas em torno deste tema, seja no mercado de trabalho, leis, cotas, capacidade, mulher de uma forma geral.
Eu, ao longo dos meus 6.0, bem vividos e com experiências que impulsionaram o meu crescimento, penso que podemos mudar esta abordagem. Dar voz a bandeira que constrói, que soma, que faz crescer, e não a que leva a qualquer tipo de embate ou disputa de espaço ou poder.
Minha trajetória foi e ainda tem sido de muitos desafios, também por ser mulher, mas nunca me deixei vencer por elas. Sempre busquei realizar apesar dos desafios que apareciam.
Procurei estar surda a comentários que poderiam me desanimar ou impedir de fazer e seguir em frente. E acreditem, foram inúmeros. E ainda são. Meus princípios e valores tem me guiado e não me prendo a crenças limitantes ou convenções do tipo, “isso não é coisa pra mulher”. Se assim enxergarmos, estaremos corroborando e a polêmica nunca vai acabar.
Tive exemplo de grandes mulheres , na minha família, e todas foram líderes , principalmente na construção da família, célula mais importante. Mulheres que deram aos seus maridos, a tranquilidade e equilíbrio para que eles prosperassem e construíssem suas empresas, a exemplo de minha mãe e minha tia Rivone. Mesmo elas não tendo carteira assinada, como mamãe falava, foram o pilar central para que meu pai e meu tio Valdecy chegassem onde chegaram.
Assim, a mulher pode ser e estar onde quiser, basta querer. É fácil? Não. A jornada é de muito trabalho, mas na vida, são ganhos e perdas, sacrifícios e glórias. Que a nossa doçura e sensibilidade não se perca, na busca de posições ou poder, pois elas são a diferença e o encanto que o mundo tanto precisa.
À mulher Deus confiou a maternidade, porque ele sabia que seríamos capazes das maiores dores. Na figura de Maria, diante do seu filho crucificado, encontramos a força e a fé para sermos quem somos. MULHER.
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