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Teresina, PI

Polícia DISFARCE FOI EM VÃO

“Nevaram” os cabelos, mas não enganaram a polícia: trio que tocou o terror em bar da zona Sul é preso pela Rone

Disfarce tosco com cabelo descolorido não impediu a identificação dos criminosos; um segue foragido

09/06/2025 às 19h31 Atualizada em 10/06/2025 às 00h34
Por: Douglas Ferreira
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O disfarce dos criminosos foi em vão. Eles foram reconhecidos e presos - Foto: Reprodução
O disfarce dos criminosos foi em vão. Eles foram reconhecidos e presos - Foto: Reprodução

O plano era ousado, mas falhou de forma previsível. Após promoverem um arrastão em um bar no bairro Morada Nova, zona Sul de Teresina, no último fim de semana, quatro criminosos tentaram fugir da identificação policial com um recurso tão antigo quanto ineficaz: descolorir os cabelos. Mas não adiantou. A farsa caiu por terra e três deles acabaram presos nesta segunda-feira (8), por policiais das Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone).

O crime

O ataque aconteceu na madrugada de sábado (08), quando os suspeitos - todos armados - invadiram um bar movimentado e renderam dezenas de clientes. Foram levados celulares, carteiras e pertences pessoais. A ação criminosa foi rápida e violenta. As armas utilizadas no crime ainda não foram localizadas.

Quem são os presos

Os maiores de idade identificados são:

  • Mateus Vinicius Ribeiro dos Santos

  • Michael Rodrigues de Freitas

O trio é suspeito de outros crimes na região, inclusive, um latrocínio no Promorar - Foto: Reprodução

O terceiro integrante é um adolescente de 15 anos, já bem conhecido da polícia. Segundo o coronel Pitombeira, comandante do Policiamento Metropolitano, o menor já responde por diversos atos infracionais graves. E não para por aí: pai, mãe, irmã e irmão do adolescente têm histórico de envolvimento com o crime. O irmão foi morto neste ano após matar um policial militar e confrontar a polícia em um motel.

“Nevou” o cabelo, mas não apagou o prontuário

Segundo o coronel Audivam Nunes, comandante da Rone, o disfarce não funcionou nem por um segundo. Michael Rodrigues, por exemplo, já havia sido preso recentemente na operação “Gangue do Ouro”, no dia 19 de maio. “Mesmo com o cabelo pintado, ele foi reconhecido de imediato”, afirmou o coronel.

“Esses indivíduos são faccionados, contumazes no crime. Quando houver qualquer ato que desonre a ordem pública, vamos agir. Se for uma, duas ou dez vezes, vamos colocar todos à disposição da Justiça”, enfatizou Audivam.

Um ainda está foragido

A polícia segue à procura do quarto envolvido no arrastão, cuja identidade ainda não foi revelada oficialmente. As buscas estão sendo intensificadas nas comunidades da zona Sul da capital, sobretudo na região da Vila da Paz e Vila Costa Rica, onde os outros suspeitos foram capturados.

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