Jovem, bonita, inteligente e empreendedora, Adriana Rosa Oliveira conquistava seu espaço na internet e transformava seguidores em oportunidades. Natural de Santa Luzia, no Maranhão, ela se tornou uma influenciadora digital respeitada, acumulando mais de 36 mil seguidores e firmando parcerias comerciais que a ajudavam a construir um futuro promissor. Mas esse sonho foi interrompido de forma brutal no último sábado (15), quando Adriana foi assassinada a tiros dentro da própria casa.
Dias antes de sua morte, Adriana enviou áudios à irmã relatando medo e desconfiança. Ela se sentia vigiada e apontava diretamente para o sogro, Antônio do Zico, como uma possível ameaça. Em um de seus últimos alertas, disse:
"Guarda esses áudios, que se Deus livre acontecer alguma coisa comigo, tem tu para contar o que foi que aconteceu, quem é o suspeito".
A premonição se confirmou de forma cruel. No dia do crime, um homem chegou de motocicleta, invadiu a casa da influenciadora e efetuou disparos contra ela. Adriana foi atingida na cabeça e morreu na hora. O marido, Valdiley Paixão Campos, estava presente, mas saiu ileso.
No dia seguinte ao assassinato, a polícia prendeu Valdiley e seu pai, Antônio do Zico, como suspeitos do crime. Ambos foram autuados por feminicídio e seguem sob investigação.
A tragédia abalou Santa Luzia, onde Adriana era uma figura muito conhecida e querida. Sua ascensão como influenciadora mostrava sua inteligência e determinação: ela havia descoberto na internet um meio de crescer e ganhar dinheiro, tornando-se referência em sua cidade e no Estado do Maranhão.
Agora, enquanto a cidade chora a perda de uma jovem promissora, a Polícia Civil segue investigando os detalhes do crime. A motivação exata ainda não foi esclarecida, mas o que se sabe é que Adriana, com seu último pedido desesperado nos áudios, já previa o pior. E o pior aconteceu.
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