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Gêmeas do Rio Grande do Sul são aprovadas em medicina e agora encaram o desafio de estudar em Estados diferentes

Após uma rotina intensa de estudos, Ana Luiza e Ana Caroline alcançaram o sonho da aprovação em Medicina, mas terão de se adaptar à distância

29/01/2025 às 06h38
Por: Douglas Ferreira
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A alegria conjunta das gêmeas Ana Luíza e Ana Caroline ao serem aprovadas juntas para o curso de Medicina - Foto: Reprodução
A alegria conjunta das gêmeas Ana Luíza e Ana Caroline ao serem aprovadas juntas para o curso de Medicina - Foto: Reprodução

As irmãs gêmeas Ana Caroline Silva de Queiroz e Ana Luiza Silva de Queiroz, de 21 anos, naturais de Doutor Severiano, no Rio Grande do Norte, comemoram juntas uma conquista que levou três anos de dedicação e esforço: a aprovação no curso de Medicina. Ana Luiza garantiu sua vaga na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), enquanto Ana Caroline foi aprovada na Universidade Estadual do Piauí (UESPI).

Desde pequenas, as gêmeas sempre estudaram juntas, formando uma dupla inseparável. Durante o ensino médio, fizeram o curso técnico em apicultura no Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), onde começaram a demonstrar sua disciplina e dedicação aos estudos. No entanto, foi após o término do ensino médio que decidiram focar integralmente na preparação para o curso de Medicina, o que exigiu mudanças significativas em suas rotinas.

Em 2022, as irmãs deixaram o conforto de casa e se mudaram para Brasília, onde se dedicaram exclusivamente aos estudos, frequentando cursinhos online e organizando uma rotina intensa de preparação. Os dias eram marcados por longas horas de leitura, simulados e revisão, além do constante apoio mútuo para enfrentar as dificuldades.

Todo esse esforço foi recompensado nesta segunda-feira (27), com o tão esperado anúncio da aprovação. Agora, no entanto, Ana Luiza e Ana Caroline enfrentam um novo desafio: cursar Medicina em universidades localizadas em Estados diferentes. Pela primeira vez, as irmãs estarão distantes uma da outra, o que exigirá adaptação não apenas à rotina intensa da graduação, mas também à saudade de quem sempre esteve por perto.

Ana Luiza, que começará sua jornada na UFCG, vê a distância como uma oportunidade de amadurecimento. Já Ana Caroline, que seguirá para a UESPI, encara o desafio como uma forma de colocar em prática a independência que as duas construíram ao longo dos anos de preparação.

Embora separadas fisicamente, as irmãs permanecem unidas pelo mesmo sonho e pelo apoio incondicional que as levou até aqui. A trajetória das gêmeas é a prova de que, com determinação e parceria, é possível alcançar qualquer objetivo.

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